Lugares ideais para encontrar seu amor



Será que existe lugares ideias, aqueles perfefeitos onde você vai e tem uma certeza que ali você pode encontrar um amor?
Bom, para tirar essa dúvida, recentemente vi uma matéria ótima na gazeta do povo que informa sobre o assunto, onde eles conversam com alguns jovens que falam de lugares certos para encontrar um amor. E aí vamos conferir a matéria do site, logo abaixo? créditos total para o mesmo.





Escola e faculdade são os lugares ideais, dizem eles
Seja nas cadeiras da escola ou nas mesas de bar, é comum entre os meninos ouvir das solteiras uma mesma reclamação: a de que está difícil de encontrar um cara “sério” por aí. Mas essa dificuldade não faz parte apenas do universo feminino. Para os homens solteiros, achar a “metade da laranja” também não é tarefa fácil, principalmente para aqueles que estão abertos a um relacionamento sério.

O Gaz+ entrevistou jovens dos 17 aos 20 anos para saber quais são as principais barreiras encontradas por eles e os melhores lugares para se descobrir uma garota especial. Na opinião dos homens, os ambientes escolar e acadêmico, assim como as reuniões de amigos, são os locais ideais para se direcionar os binóculos às espécies femininas. Já as baladas são vistas como um território hostil para isso.

Este ponto de vista é compartilhado pelos estudantes Allinson Ribeiro, de 20, Luís Carlos Júnior, de 17, e Caique Iacobacci Padilha, de 18, que têm como base a experiência vivida por eles mesmos. Caique, por exemplo, conta que conheceu a última namorada no colégio. Eles ficaram juntos por dois anos e dois meses. Morador de uma pequena cidade na época, a interiorana Pedrinhas Paulista, com pouco mais de 2.900 habitantes, Caique diz que o ambiente escolar tem como vantagem a proximidade que cria entre as pessoas.

Para o filósofo e pesquisador Rafael Giuliano, que comandou em Curitiba um curso para ensinar homens e mulheres a se dar bem no amor chamado “Rituais da Paquera”, o convívio diário faz com que os adolescentes mostrem quem eles realmente são, o que permite o surgimento de uma maior intimidade entre eles. “Essa é uma característica das faculdades e escolas. Quando eu vou para a balada, eu me preparo para a festa, mas também me comporto de uma forma menos natural. Já na escola eu crio um convívio contínuo com o outro, o que permite uma maior intimidade”, opina.

Mas essa não é a única razão para a vida noturna estar desacreditada entre os adolescentes atrás de um relacionamento. Para os meninos, as baladas são espaços em que tanto eles quanto elas vão apenas para curtir. “Balada é lugar de ‘pegação’”, arremata Allinson. Oficialmente comprometido há três meses e meio, o estudante conta que foi difícil achar a namorada, que conheceu numa festa de aniversário. Para ele, além dos encontros entre amigos, os espaços universitários são os melhores para tentar uma primeira aproximação. “A faculdade me parece o lugar ideal para isso, porque tem aquele clima de confraternização. Lá você encontra gente que tem um pensamento semelhante ao seu e que quer algo na vida”.

Giuliano diz que os adolescentes têm um preconceito com a balada porque ela é entendida como um lugar de “caça”, embora os bares reúnam pessoas de diferentes meios sociais, inclusive o universitário. Por outro lado, o pesquisador conta que a internet é hoje o point que mais ganha espaço entre os jovens, apesar de ela também ser ruim para os relacionamentos a longo prazo. “Ao mesmo tempo em que a internet é propicia para a paquera, o excesso de informação pode ser prejudicial para ela. Por meio das redes sociais, nós vemos que a pessoa não é exclusivamente nossa, o que nos torna pouco cúmplices um do outro.”

Mais independentes, elas não querem “príncipe encantado”

Pensar que hoje as meninas não querem mais namorar, mas só curtir, é um grande engano. Para boa parte delas, achar alguém para um relacionamento sério está na lista de desejos. O que muda, segundo os psicólogos, é o que elas esperam dos garotos, que não é mais aquele estereótipo de príncipe encantado.

Como regra geral, as adolescentes se preocupam em achar alguém não só por quem se sintam atraídas fisicamente, mas com quem possam dividir seu dia-a-dia, curtir a vida – como shows e viagens – sem deixar de lado o comprometimento com os estudos e com o futuro. Essa é, de acordo com a psicoterapeuta familiar e autora de livros sobre relacionamento Solange Maria Rosset, a maior preocupação delas, presente até nas mais novas, com 13 e 14 anos.

Claro que ainda há uma certa idealização do outro, bem mais frequente que nos meninos. Mesmo assim elas conseguem diferenciar bem o que só existe no seu imaginário – geralmente inspirado por ídolos da música e do cinema – das opções existentes na realidade. “As garotas querem ter um espaço de segurança onde possam também construir uma relação agradável”, comenta Solange.

Mas, por outro lado, essa relação nem sempre precisa ser duradoura, com perspectivas a longo prazo. A regra geral é aproveitar o momento. É assim que pensa a estudante Thayla Almeida, de 16 anos. Solteira há 5 meses, ela só não pode namorar agora porque a prioridade é se concentrar nos estudos para passar no vestibular, mas pretende voltar a pensar no assunto assim que essa fase acabar. “Namorar a gente sempre quer. No fundo toda menina tem essa intenção, mesmo quando está só de rolo com alguém”.

Independência

Além de não esperar mais pelo namorado perfeito, as meninas não querem ficar coladas neles. De acordo com a professora de Psicologia da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) Marilza Mestre, hoje elas são mais independentes sentimentalmente, gostam de ter o tempo e espaço delas e de fazer outros programas com as amigas, sem ter de levar o namorado para todo lado. “Elas têm hoje uma vida em grupo bem ativa, não cometem mais o erro de ficar só com o outro o tempo todo”.

Mesmo com essa independência e o foco no futuro em primeiro lugar, os pais das meninas não deixam as preocupações de lado, muito menos os palpites. A mais comum delas é quanto às perspectivas dos namorados. Solange diz que o que a família não quer é alguém que estude menos que a filha, que não tenha comprometimento com suas atividades. “O garoto não pode ser menos que elas. Não socialmente, mas intelectualmente”.

Relato – Unidos pela Arquitetura

Um trabalho de faculdade marcado para um sábado à tarde foi a ocasião necessária para que os colegas Julio Cesar Marçal e Nathalia Valério trocassem os primeiros olhares. Namorados há cerca de 10 meses, os dois se conheceram sem querer no Laboratório de Protótipos de Arquitetura e Urbanismo da PUCPR, conta Nathalia.

Depois do contato visual, ela lembra que o segundo passo foi um bilhete deixado por Julio com um dos funcionários da Universidade. “Não perdi muito tempo e assim que cheguei em casa eu adicionei ele no Facebook e ficamos a madrugada conversando”, afirmou Nathalia, que comprova a teoria dos meninos de que a faculdade é um lugar e tanto para encontrar uma garota especial.

Onde achar? – Balada é lugar só de “pegação”, dizem jovens

Decididamente, a balada não é o lugar indicado para quem está à procura da outra “metade da laranja”. Tanto profissionais especializados em relacionamentos quanto as meninas entrevistadas pelo Gaz + disseram que, para quem está mesmo a fim de ter um relacionamento sério, a dica é fugir dela e investir nos amigos. São eles a maior porta de entrada para conhecer um grande amor.

“Montar uma boa rede de amigos faz com que as chances aumentem, pois geralmente essas pessoas têm algo em comum. É um erro pensar que o diferente é que atrai. Pelo contrário, o par é aquele que é seu semelhante. Por isso a balada só é válida se a garota for pensando em fazer novos amigos”, diz a professora de Psicologia da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) Marilza Mestre.

A estudante Mayara Probst Ogg, 17 anos, conta que geralmente é assim que suas amigas acham namorado, conhecendo os amigos dos amigos em festas e reuniões na casa de alguém. “Na balada não dá. Os meninos vão lá com intenção de curtir. Até eu quando saio vou para me divertir, sem compromisso. Se rolar, rolou”.

Dica

Outro lugar propício para engatar algo bacana é no colégio. Lá é possível conhecer melhor os possíveis pretendentes e desenvolver laços por causa do convívio. Mas, se isso não funcionar – nem a ampliação da rede de amigos – e a vontade de ter alguém para valer persistir, a dica é buscar cursos e lugares que possam ter gente que goste das mesmas coisas, como teatro, dança ou até livrarias. “Por isso que se conhecer bem antes, saber do que gosta, ajuda. Esse é sempre o primeiro passo”, fala Marilza.
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