Tem coisas que permanecem intactas, tem coisas que prevaleceram.
Imagino-me nos sonhos de alguns anos atrás, no acreditar da magia das coisas, e viagens literalmente no mundo da lua. “Já não sou a mesma de ontem e provavelmente não serei a mesma de amanhã...” É eu já escrevi isso antes.
“Às vezes me pego sentada em um banco de uma praça qualquer, observo em minha volta uma nostalgia de pensar em coisas boas ou em uma angustia de pensar em coisas ruins.”
É, mas o fato é que quase nunca estou em um banco de uma praça qualquer, e além do mais eu pouco observo, talvez não haja mais tempo pra isso ou as angústias se esgotaram. Mas acredito que hoje diferente de anos em que escrevia poemas, canções ou crônicas, eu estou mais leve e talvez mais esperançosa.
Essa sempre foi a minha maneira de expressar quaisquer sentimentos, desde um babaca qualquer, desde uma tristeza gritante no peito por qualquer fato emotivo, ou de um dia ver mudança em uma das coisas mais esperadas por mim desde a infância.
Até o momento o último fato que me deixava triste, continua prevalecendo, já não consigo encontrar razões para isso, talvez não haja, mas simplesmente digo que muitos sonhos se perderam e terei poucas pessoas com quem compartilhar um grande feito em minha vida, mas sei que serão poucas, mas serão pessoas importantes independente de tudo. Só sei que a vida continua e não pode parar por pessoas que não dão o mínimo pra você, eu acredito que Deus sempre tem o melhor pra nós e com fé não desistirei.
- Mas Geh, e a coisa mais esperada desde a infância?
- Ah, essa já me acostumei, e sei qual é a minha verdadeira família.
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